sábado, 18 de fevereiro de 2012

Fazendo um rápido comentário sobre a condenação do assassino Lindenberg, eu gostaria muito que tal rigor com que a lei trabalhou, nesse caso específico, também se fizesse valer o mesmo quando do trato contra a roubalheira do dinheiro público. Por que a pena para quem comete crime contra o patrimônio público é tão amena em comparação com o crime de Lindembergue? Lindembergue derramou criminalmente sangue de uma pessoa; o dinheiro público desviado do seu verdadeiro objetivo para as contas de uns poucos é criminalmente tirado do suor do trabalhador, ou seja, quase sangue. Portanto, criminosos da coisa pública deveria sofrer de rigores da lei tal qual sofreu o criminoso Lindembergue. Enquanto Lindembergue tirou a vida de somente uma pessoa, brasileiros morrem todos os dias "assassinados" pelos desmandos de líderes políticos e empresas corrúpteis com enriquecimentos ilícitos e irrisórios investimentos em áreas fundamentais que a maioria da população o mínimo precisa para ter algo parecido com uma vida humana digna. De modo geral, o descaso com a população, em alguns casos terminando em óbito, a pena para os responsáveis deveria no mínimo dobrar em relação a pena de Lindembergue. É meu desejo sincero de um dia ver a lei brasileira ser imparcial, extensa e de tamanho rigor na condenação de gente que rouba também, inclusive representante do povo.

sábado, 3 de setembro de 2011

Constantemente ouvimos na tv, no rádio, nas conversas informais o tema 'realizar sonhos' quando se refere a aquisição de algo que o dinheiro possa comprar. E, é claro, o jogo da mídia faz com que essa idéia realmente seja proliferada entre as pessoas com um grau altíssimo de credibilidade. Será que adquirir um altomóvel, uma casa própria, um navio ou um avião, trata-se de fato da realização de um sonho? Qual o objeto mais caro do mundo desenvolvido pelo homem que ainda não pode ser comprado? Se existe, o próprio inventor o possui.
O mundo consumista criou uma fórmula infalível de incentivar o seu comércio selvagem à vulnerabilidade do desejo material humano resultando em graves prejuízos para natureza, o nosso berço, chamando indiscriminadamente isso de "sonho." O sucesso foi tão grande no decorrer da história humana que qualquer objeto que alguém não consegue obter, seja de grande a pequeno porte, passou a ser visto como um sonho. Mas, sabe-se que tudo o que o dinheiro pode comprar não fica numa esfera inatingível; quem é rico simplesmente compra. Não é porque um salário mínimo que mal dá para comer, não dá para comprar um carro, que isso possa ser considerado um sonho a alcançar. Antes, falta mesmo são os recursos adequados para uma pessoa sair de um determinado nível para um que lhe favoreça adquirir o que for do seu desejo. É tudo uma questão de como ter o poder aquisitivo adequado.
Infelizmente a indústria do consumismo fez com que se criasse na cabeça das pessoas, a indústria do sonho, frustrando a muitos, mostrando que nunca o ser humano está cem por cento satisfeito. Contribuindo mais  para a constante expansão da primeira e aumentando o ilusionismo que a segunda provoca do que a realização de um sonho de verdade. Sonho é isso não ser uma grande verdade!!!

sábado, 27 de agosto de 2011

Eu achava que a esta altura do campeonato da vida eu entendia de alguma coisa. Mas vivendo nesta cidade já por quase vinte anos e sendo originalmente um membro cultural ativo no quesito música, vejo que não sei da missa a metade. Parece que eu não soube me adaptar a certos "jogos", e assim, dar o mérito de "engrandecimento" conforme a "conivência" de partes a serem envolvidas.
Sem querer achar um bode espiatório, analiso a questão da seguinte forma: o problema é de berço independente da formação cultural. Não posso aqui ter a liberdade de sair discriminando qualquer forma de atitude pública, seja das autoridades competentes ou dos subservientes civis comuns. Mas convenhamos, certas particularidades devem ser colocadas entre "aspas", perdoem-me os envolvidos, aliás, todos nós. Por que que algumas coisas a gente só vê e ouve nesta cidade? Será que alguém pode me responder satisfatóriamente? Continuo com esta incógnita e acredito que noventa e nove por cento da população não sabe nem do que estou me referindo. Bom... isso não é nem de se estranhar. E olha que já temos muitos motivos para nos orgulharmos dos recursos educacionais implantados no nosso município que poderia contradizer tudo o que estou me referindo. Mas a realidade está aí nua e crua; o princípio é sempre o mesmo, e quem está por baixo é que se dane. Enfim, comandantes e comandados saem perdendo e consequentemente o município.
Só quero saber até quando, boa cidade, vamos continuar andando para trás! Cadê o progresso (não de obras mas da consciência, ética e sobretudo, responsabilidade com o ser humano) que a tempos chegou em grande parte do mundo, e aqui, parece algo inalcançável?! Será que realmente trata-se de pura má formação cultural, ou por trás de tantas diversas insuficiências há um toque de sinismo e má vontade da parte de todos nós para fazer deste terreno um lugar mais digno para quem já vive por muitos e muitos anos e para aqueles que estão chegando?
Temos visto constantemente nos noticiários uma explosão de descontentamentos, resultando em tragédias mundo à fora. Sinceramente não quero ver em qualquer parte do meu lindo país parecer com o Egito, Líbia e tantos outros lugares no mundo.
Do fundo do meu coração gostaria de ver uma revolução cultural, política e social verdadeiramente positiva nesta cidade. Será que isto é tão difícil....? No que toca o meu departamento, bem que o sistema aqui já poderia ser mais democrático. Parabéns pelo desempenho retrógrado cultural de nosso município.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A vida por um fio

Se eu não tivesse uma visão tão ampla do mundo em que vivemos, e se não tivesse o mínimo de justificativas para o que sempre tem acontecido com tanto furor e desumanidade, desejaria do fundo de minha alma nunca ter nascido a ter que ser obrigado a viver num mundo tão desastroso.
Desde a minha adolescência, tenho visto falar em rumores e rumores disso e daquilo, aqui e acolá baseado em histórias de ordem religiosa provindas das várias e várias religiões espalhadas mundo afora. Uma unanimidade entre todas que eu conheço. Parece que realmente a odisséia terrestre está mesmo de fato chegando no seu limiar histórico, e que tudo o que foi divulgado e ensinado nesse contexto faz mais do que sentido.Os céticos por natureza não gostam de concordar com isso. Infelizmente porque acham que algum dia nós possamos realmente mudar toda essa catástrofe real para uma áurea resplandescente de paz e verdadeira ordem humana, respeitando todos os princípios individuais para o bem comum da nossa própria sobrevivência, bem como do nosso próprio planeta.
O certo é que o que vemos não pode ser analizado como uma simples fase que o planeta e a humanidade estão passando, e que num momento propício tudo se normalizará espontâneamente.Que derrepente o oriente e o ocidente passem a viver um relacionamento de recéns casados. Que lugares historicamente violentos, que lugares historicamente dominantes, que lugares historicamente corruptos, mudem da água para o vinho transformando-se em verdadeiros oáses de satisfação para seu povo. Doce esperança, porém, mero sonho diante do que assistimos na íntegra lugar após lugar.
Mesmo diante de tamanha pespectiva negativa, não perco completamente a esperança e agradeço a vida por eu existir. Porque se existe alguma verdade de fato, enquanto eu inspirar vida, estarei numa busca constante, até mesmo na busca de um DEUS que está registrado na Bíblia como criador de tudo e de todos. Se minha tolerância resiste neste mundo sem eira e nem beira, agradeço por buscá-lo todos os dias apesar das controvérsias religiosas. Assim encontro motivos para continuar lutando por dias melhores pelo menos para mim mesmo.